terça-feira, 15 de março de 2011

Almas Enamoradas


Geralmente, é na juventude do corpo que temos despertado o interesse em buscar o sexo oposto para compartilhar dos nossos sonhos.

Quando encontramos a alma eleita, o coração parece bater na garganta e ficamos sem ação. Elaboramos frases perfeitas para causar o impacto desejado, a fim de não sermos rejeitados.
Então, tudo começa. O namoro é o doce encantamento.

Logo começamos a pensar em consolidar a união e nos preparamos para o casamento.

Temos a convicção de que seremos eternamente felizes. Nada nos impedirá de realizar os sonhos acalentados na intimidade.
Durante a fase do namoro é como se estivéssemos no cais observando o mar calmo que nos aguarda, e nos decidimos por adentrar na embarcação do casamento.

A embarcação se afasta lentamente do cais e os primeiros momentos são de extrema alegria. São os minutos mais agradáveis. Tudo é novidade.

Mas, como no casamento de hoje observa-se a presença do ontem, representada por almas que se amam ou se detestam, nem sempre o suave encantamento é duradouro.

Tão logo os cônjuges deixem cair as máscaras afiveladas com o intuito de conquistar a alma eleita, a convivência torna-se mais amarga.

Isso acontece por estarem juntos Espíritos que ainda não se amam verdadeiramente, que é o caso da grande maioria das uniões em nosso planeta.

Assim sendo, tão logo a embarcação adentra o alto mar, e os cônjuges começam a enfrentar as tempestades, o primeiro impulso é de voltar ao cais. Mas ele já está muito distante...

O segundo impulso é o de pular da embarcação. E é o que muitos fazem.

E, como um dos esposos, ou os dois, têm seus sonhos desfeitos, logo começam a imaginar que a alma gêmea está se constituindo em algema e desejam ardentemente libertar-se.

E o que geralmente fazem é buscar outra pessoa que possa atender suas carências.

Esquecem-se dos primeiros momentos do namoro, em que tudo era felicidade, e buscam outras experiências.

Alguns se atiram aos primeiros braços que encontram à disposição, para logo mais, sentirem novamente o sabor amargo da decepção.

Tentam outra e outra mais, e nunca acham alguém que consolide seus anseios de felicidade. Conseguem somente infelicitar e infelicitar-se, na busca de algo que não encontram.

     

Se a pessoa com quem nos casamos não é bem o que esperávamos, lembremo-nos de que, se a escolha foi feita pelo coração, sem outro interesse qualquer, é com essa pessoa que precisamos conviver para aparar arestas.

Lembremo-nos de que na Terra não há ninguém perfeito, e que nossa busca por esse alguém será em vão.

E se houvesse alguém perfeito, esse alguém estaria buscando alguém também perfeito que, certamente, não seríamos nós.

     

Os casamentos são programados antes do berço.

Assim, temos o cônjuge que merecemos e o melhor que as Leis Divinas estabeleceram para nós.

Dessa forma, busquemos amar intensamente a pessoa com quem dividimos o lar, pois só assim conseguiremos alcançar a felicidade que tanto almejamos.

Momento Espírita.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Planeta X pode ter sido detectado por sonda da NASA

FAQ do Planeta X

O observatório espacial WISE, da NASA, pode ter encontrado um quase mitológico Planeta X, um filho rebelde do Sol que prefere viver bem longe de casa.

Embora tenha sido lançado com a expectativa de encontrar umaEstrela X, parece que o Planeta X parece ser um achado mais provável da sonda.

O observatório WISE já terminou sua coleta de dados e atualmente está em hibernação no espaço, à espera de um possível uso futuro, enquanto os cientistas trabalham sobre os dados.

Uma divulgação preliminar das primeiras 14 semanas de dados está prevista para Abril de 2011, e a versão final da pesquisa completa está prevista para março de 2012.

Contudo, nesta semana, a NASA divulgou uma sugestiva coleção de perguntas e respostas sobre a teoria do Planeta X.

A reportagem se refere a um artigo de John Matese e Daniel Whitmire, onde os cientistas defendem que os dados coletados pelo WISE podem ter registrado o Planeta X, que eles chamam de Tique (Tyche), a irmã boazinha da deusa Nêmesis.

Telescópio WISE

WISE é um telescópio que enxerga o universo em infravermelho. Seu nome é uma sigla para Wide-field Infrared Survey Explorer - pesquisa exploratória em infravermelho com visão de campo largo, em tradução livre.

Lançado em dezembro de 2009, ele escaneou uma vez e meia o céu inteiro em quatro comprimentos de onda do infravermelho, capturando mais de 2,7 milhões de objetos no espaço, de galáxias distantes até asteroides e cometas relativamente próximos à Terra.

Como continuava em boa saúde ao final dessa que era sua missão primária, o WISE completou uma missão estendida, na qual foi feita uma varredura completa do cinturão de asteroides, e duas varreduras completas do universo mais distante, em duas faixas de infravermelho.

Até agora, contam entre as descobertas da missão vários corpos celestesanteriormente desconhecidos, incluindo uma estrela uma anã marrom ultrafria, 20 cometas, 134 objetos próximos da Terra (NEOs), mais de 33.000 asteroides no cinturão principal entre Marte e Júpiter e até um belíssimo pássaro celeste.

Planeta X pode ter sido detectado
Escondido nos dados captados pelo telescópio WISE, os astrofísicos acreditam estar um planeta joviano desconhecido, em uma longa órbita ao redor do Sol. Aqui, a Via Láctea observada em infravermelho. [Imagem: NASA]

Planeta X

Alguns astrônomos afirmam que pode existir um enorme planeta, maior do que Júpiter, orbitando o Sol, mas com uma órbita tão distante que o colocaria dentro de uma estrutura chamada Nuvem de Oort.

A Nuvem de Oort é ela própria uma estrutura hipotética, uma espécie de depósito que os astrônomos acreditam ser a fonte de todos os cometas que atravessam o Sistema Solar.

Veja abaixo os esclarecimentos divulgados pela NASA, na forma de um FAQ do Planeta X.

Quando os dados do WISE poderão confirmar ou descartar a existência do hipotético planeta Tique?

É muito cedo para saber se os dados do WISE confirmam ou descartam um objeto grande na Nuvem de Oort. Serão necessárias análises ao longo dos próximos dois anos para determinar se realmente o WISE detectou esse mundo ou não.

As primeiras 14 semanas de dados, que serão divulgadas em Abril de 2011, provavelmente não serão suficientes. O levantamento completo, com divulgação prevista para Março de 2012, deverá proporcionar mais informações.

Depois que os dados do WISE forem totalmente processados, liberados e analisados, a hipótese da existência de Tique, feita por Matese e Whitmire, poderá então ser testada.

É certeza que o WISE teria observado tal planeta, se ele existir?

É provável, mas não uma conclusão definitiva, que o WISE poderia confirmar ou não se Tique existe.

Como o WISE examinou o céu inteiro uma vez, e depois cobriu o céu inteiro novamente em duas de suas bandas infravermelhas seis meses depois, ele poderia ver uma mudança na posição aparente de um grande planeta na nuvem de Oort, nesse período de seis meses.

As duas bandas utilizadas na segunda varredura do céu foram escolhidas para identificar estrelas frias muito pequenas - as anãs marrons - que são muito parecidas com planetas maiores do que Júpiter, como se supõe que Tique seria.

Se Tique existe de fato, por que teria levado tanto tempo para encontrarmos um outro planeta do nosso Sistema Solar?

Tique seria muito frio e com um brilho tênue demais para que um telescópio de luz visível pudesse captá-lo.

Telescópios sensíveis na faixa do infravermelho podem captar o brilho de um objeto assim, se estiver olhando na direção certa.

O WISE é um telescópio sensível de infravermelho que olha em todas as direções.

Por que o planeta hipotético é chamado de Tique, e por que escolher um nome grego quando os nomes de todos os outros planetas derivam da mitologia romana?

Na década de 1980 foi sugerida a existência de um companheiro diferente do Sol.

Propôs-se que esse objeto, batizado com o nome da deusa grega Nêmesis, explicaria as extinções em massa periódicas na Terra.

Nêmesis teria uma órbita altamente elíptica, perturbando os cometas na Nuvem de Oort aproximadamente a cada 26 milhões de anos, enviando uma chuva de cometas em direção ao interior do Sistema Solar.

Alguns desses cometas teriam se chocado com a Terra, causando resultados catastróficos para a vida.

Análises científicas mais recentes já não dão apoio à ideia de que as extinções na Terra acontecem em intervalos regulares. Assim, a hipótese de Nêmesis não é mais necessária.

No entanto, é possível que o Sol tenha um companheiro distante, nunca visto, em uma órbita mais circular, com um período de alguns milhões de anos - que não causaria efeitos devastadores para a vida na Terra.

Para distinguir esse objeto da malévola Nêmesis, os astrônomos escolheram o nome de sua benevolente irmã na mitologia grega, Tique.

Bibliografia:

Persistent evidence of a jovian mass solar companion in the Oort cloud
John Matese, Daniel Whitmire
Icarus - International Journal of Solar System Studies
February 2011
Vol.: 211, Issue 2, Pages 926-938
DOI: 10.1016/j.icarus.2010.11.009

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Relembrando assuntos anteriores

Podemos dizer que realmente amamos o próximo quando nos comportamos mediante ela com:

Paciência – mostrar autocontrole

Bondade – dar atenção, apreciação e incentivo

Humildade – ser autêntico, sem pretensão, orgulho ou arrogância

Respeito – tratar as pessoas como se fossem realmente importantes

Abnegação – satisfazer as necessidades dos outros

Perdão – desistir de ressentimento quando enganado

Honestidade – ser livre de engano

Compromisso – ater-se às suas escolhas

Amar verdadeiramente alguém não é fácil, precisamos nos esforçar muito e nos monitorar constantemente para que não caiamos no erro, agindo de forma incorreta e injusta com o próximo. Porém gostaria de dizer que isso nos ajuda muito, que melhora muito nossa vida e contagia as pessoas que nos cerca, pois amor gera amor. Então ajamos com amor com todos, sem distinção alguma, sejamos justos e perfeitos no amor com o próximo para nos tornarmos dignos de sermos amados.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Amor e renúncia

AMOR E RENÚNCIA


A conversa informal, durante o café da manhã, foi mais uma oportunidade de aprendizado para os que ouviam aquela senhora de semblante calmo e cabelos embranquecidos pelas muitas primaveras já vividas.

Ela pôs o café e o leite na xícara e alguém lhe ofereceu açúcar. Mas a senhora agradeceu dizendo que não fazia uso de açúcar. Alguém alcançou rapidamente o adoçante, por pensar que deveria estar cumprindo alguma dieta.

Ela agradeceu novamente, dizendo que tomava apenas café com leite, sem açúcar, nem adoçante dietético.

Sua atitude causou admiração, pois raras pessoas dispensam o açúcar. Então ela contou a sua história.

Disse que, logo depois que se casara, havia deixado de usar açúcar. Imediatamente imaginamos que deveria ser para acompanhar o marido que, por certo, não gostava de doce.

Contudo, aquela senhora, que agora lembrava com carinho do marido já falecido há alguns anos, esclareceu que o motivo era outro.

Falou de como o seu jovem esposo gostava de açúcar, e falou também da escassez do produto, durante a Segunda Guerra Mundial.

Disse que, por causa do racionamento, conseguiam apenas alguns quilos por mês e que mal davam para seu companheiro.

Ela, que o amava muito, renunciou ao açúcar para que seu bem amado não ficasse sem.

Declarou que depois que a guerra acabou e a situação se normalizou, já não fazia mais questão de adoçar seu café e que havia perdido completamente o hábito do doce.

Hoje em dia, talvez uma atitude dessas cause espanto naqueles que não conseguem analisar o valor e a grandeza de uma renúncia desse porte.

Somente quem ama, verdadeiramente, é capaz de um gesto nobre em favor da pessoa amada.

Nos dias atuais, em que os casais se separam por questões tão insignificantes, vale a pena lembrar as heroínas e os heróis anônimos que renunciaram ou renunciam a tantas coisas para fazer a felicidade do companheiro ou da companheira.

Nesses dias em que raros cônjuges abrem mão de uma simples opinião em prol da harmonia do lar, vale lembrar que a vida a dois deve ser um exercício constante de renúncia e abnegação.

Não estamos falando de anulação nem de subserviência, de um ou de outro, mas, simplesmente, da necessidade de relevar ou tolerar os defeitos um do outro.

Não é preciso chegar ao ponto de abrir mão de algo que se goste, por mero capricho ou exigência do cônjuge, mas se pudermos renunciar a algo para que nosso amor seja feliz, essa será uma atitude de grande nobreza de nossa parte.

Afinal de contas, o verdadeiro amor é feito de renúncia e abnegação, senão não é amor, é egoísmo.

Se entre aqueles que optaram por dividir o lar, o leito e o carinho a dois, não existir tolerância, de quem podemos esperar tal virtude?

Se você ainda não havia pensado nisso, pense agora.

Pense que, quando se opta por viver as experiências do casamento, decide-se por compartilhar uma vida a dois e isso quer dizer, muitas vezes, abrir mão de alguns caprichos em prol da harmonia do lar.

Se você só se deu conta disso depois que já havia se casado, lembre-se de que a convivência é uma arte e um desafio que merece ser vivido com toda dedicação e carinho. Quando aprendermos a viver em harmonia dentro do lar, estaremos preparados para viver bem em qualquer sociedade.

* * *

O matrimônio é uma sociedade de ajuda mútua, cujos bens são os filhos – Espíritos com os quais nos encontramos vinculados pelos processos e necessidades da evolução.

Redação do Momento Espírita, com pensamento final do verbeteMatrimônio,
do livro
Repositório de sabedoria, v.II, pelo Espírito Joanna de Ângelis,
psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.

Em 26.12.2008.
Disponível no CD Momento Espírita,
v. 5 e no livro Momento Espírita, v. 1, ed. Fep.



Um minuto apenas

UM MINUTO APENAS


Lúcia era uma mulher feliz. Como poucas, acreditava.

Casada com o homem por quem se apaixonara nos verdes anos da adolescência, vivia o sonho da mulher realizada. Um filho lhe viera coroar a felicidade.

Que mais ela poderia desejar?

Acordava pela manhã e saudava o dia cantarolando. Com alegria realizava as tarefas do lar, cuidava do filho, aguardava o marido.

Tudo ia muito bem. Até o dia em que descobriu que o homem que tanto amava, a traía. E não era de agora. O problema vinha tomando corpo de algum tempo.

Magoada, se dirigiu ao marido. Exigiu-lhe e falou-lhe de respeito.

A resposta foi brutal, violenta. O homem encantador tornou-se raivoso, briguento. Chegou a lhe bater.

Foi nesse dia que Lúcia teve a certeza de que seu casamento acabara. Era o cúmulo.

Não poderia prosseguir a viver com alguém que chegara à agressão física.

Então, acordou na manhã de tristeza, depois de uma noite de angústia e tomou uma séria decisão.

Iria se matar. Acabar com a própria vida. Mais do que isto. Ela desejava vingança.

Por isto, tomou o filho de 4 anos pela mão e decidiu que o mataria. Queria que o marido ficasse com drama de consciência.

Seu destino era o Farol da Barra, na cidade de Salvador, na Bahia, onde residia. Ela sabia que era um local onde o mar batia com violência no penhasco.

A rua por onde transitava era movimentada. Muitos carros. Enquanto aguardava para atravessar a rua, a criança lhe escapou das mãos e correu, entre os carros. Ela se desesperou.

Estranho paradoxo. Conduzia a criança pela mão e tencionava jogá-la do penhasco ao mar para que morresse.

Mas, quando a vê correr perigo, esquecida de si mesma, vai-lhe ao encontro, agarra-a, até um pouco raivosa. Puxa-­a pela mão.

Neste momento, a criança se abaixa, alheia a tudo que se passava, e recolhe do chão um papel.

Lúcia o arranca das mãos do pequeno e um título, em letras grandes, lhe chama a atenção: Um minuto apenas.

Ela lê: Num minuto apenas, a tormenta acalma, a dor passa, o ausente chega. O dinheiro muda de mão, o amor parte, a vida muda.

Vai andando, puxando a criança e lendo a página. Era uma página mediúnica que vinha assinada por um Espírito.

Ela terminou de ler. Passou o ímpeto. Em um minuto. Parou, olhou ao redor e verificou que tinha chegado ao seu destino. O penhasco estava próximo. Sentou-se e teve uma crise de choro.

O impulso de se matar havia desaparecido. Tornou a ler a mensagem. Ela se recordou de um senhor que era espírita e trabalhava no Banco, no mesmo onde seu marido trabalhava.

Foi para casa. Lembrou que um dia, jantando em casa dele, ele falara algo sobre Espiritismo. Algo que ela e o marido, por terem outra formação religiosa, rechaçaram de imediato.

Ela lhe telefonou, pediu-lhe orientação e ele a encaminhou a um Centro Espírita.

Atendida por companheiro dedicado, que lhe ouviu os gritos da alma aflita, passou a buscar na oração sincera, na leitura nobre, no passe reconfortante, as necessárias forças para superar a crise.

O marido, notando-lhe a mudança, a calma, no transcorrer dos dias, a seguiu em uma das suas saídas do lar. Desconfiado, adentrou ele também à Casa Espírita. Para descobrir uma fonte de consolo e esclarecimento.

Hoje, ambos trabalham na Seara Espírita. Reconstituíram sua vida, refizeram-se. Os anos rolaram. O garoto é um adolescente e mais dois filhos se somaram a ele.

* * *

Mudança de rumo. A vida muda. Em um minuto apenas. Em um minuto apenas Deus providencia o socorro.

Pode ser um coração atento, uma mão amiga ou um pedaço de papel impresso caído na calçada. Papel que o vento não levou para longe.

Um minuto apenas e o amor volta. A esperança renasce. Um minuto apenas e o sol rompe as nuvens, clareando tudo.

Não se desespere. Espere. Um minuto apenas. O socorro chega. O panorama se modifica. A vida refloresce.

Tenha paciência. Não se entregue à desesperança. Aguarde. Enquanto você sofre, Deus providencia o auxílio.

Aguarde. Um minuto apenas. Sessenta segundos. Uma vida.

Um minuto a mais...

* * *

Em um minuto apenas, a Misericórdia Divina se derrama, cheia de bênçãos, nas vielas escuras dos passos humanos. Corrige, saneia, repara, transformando-as em estradas luminosas no rumo da vida maior.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 24 do livro O semeador de estrelas, de Suely Caldas Schubert, ed. Leal.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 1, ed. Fep.
Em 11.01.2010.


segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A Zona Nula

A “ZONA NULA”

Muito rapidamente, a Terra vai ser transformada em um Paraíso, além de qualquer comparação. Os Anjos estarão encarregados das tarefas de manutenção da ordem necessária. Dentro de um período de 12 horas depois de ocorrido a aterrissagem maciça, organizar-se-ão programas de treinamento para cada um dos seres humanos, para que estejam devidamente informados do que acontecerá quando nós consigamos restaurar a plena consciência dos seres humanos. Os Visitantes Estelares têm tecnologia que pode fazer que os Trabalhadores da Luz obtenham uma consciência plena em um período de tempo máximo de 16 horas. Uma realidade plenamente consciente é bastante diferente do que estão esperando, e assim, os Trabalhadores da Luz estarã preparados para ajudar a todos os seres humanos localizados em seu raio de influência, a realizar seu ajuste vibratório antes da chegada à Terra, da Zona Nula do Cinturão de Fótons.
O Cinturão de Fótons é similar a um tornado maciço de energia. Na
medida em que esta nova energia entre em choque com seu corpo físico, ela viajará e se deslocará através de todas suas células, e ativará sua Glândula pineal, hoje adormecida, e simultaneamente, seu corpo físico começará a mudar seu DNA. Nesse cenário, seu corpo físico começará seu processo de transformação o que terminará com uma cura instantânea de todos os males e doenças físicas que os possam estar afligindo até esse momento.
Consequentemente, aleijados e inválidos caminharão, os cegos recuperarão a vista, os surdos começarão a escutar, e os desconsolados, sós e perdidos, estarão plenos e premiados com felicidade. Muito rapidamente, vocês se tornarão telepáticos.
Atualmente, o Cinturão de Fótons é como uma onda, que curará e sanará tudo o que esteja mau ou defeituoso, em todo seu Sistema Solar.
Consequentemente, o Sistema Solar em seu conjunto chegará a ser plenamente consciente, inclusive os planetas.
Tudo isto acontecerá em questão de horas …. e para alguns, em questão de minutos. A passagem de seu Sistema Solar pela chamada “Zona Nula” será rápida, embora talvez, um tanto incômoda para alguns, mas o importante é que graças ao efeito do Cinturão de Fótons, vocês se converterão em seres plenamente conscientes e, nesse estado, vocês poderão tornar realidade tudo o que vocês queiram que se manifeste. Logo, a “Zona Nula” já não será um problema.

seus irmãos, OS PLEYADIANOS

terça-feira, 30 de novembro de 2010

2012

Vivemos no momento histórico em que se aproxima a integral instalação da Nova Era, tempo em que efetivamente haverá mudança radical na Terra, não somente climática ou geográfica, como tanto propalado; mas, principalmente, transformações de valores e visões espirituais.

A Nova Era está sendo implantada, mais acentuadamente a partir de 2004 e, a cada ano, com mais intensidade até o derradeiro ano de 2012, conforme tem sido informado por recentes mensagens canalizadas, coincidindo estas com previsões de antigos povos e com constatações científicas.

O autor inglês, David Icke explicita que: Nós estamos agora no meio de talvez o maior desses ciclos, um que acontece, segundo estimativas, só uma vez a cada 26.000 anos, e o calendário Maya prevê que o ponto crítico de mudança é 12 de dezembro de 2012. Esse é o real ponto focal da transformação, não o manufaturado Milênio.

Estes ciclos de consciência são como entradas ou portais que se abrem para aqueles que estão pronto para passar para um estado muito mais alto de consciência. (...) Mas o que nós estamos encarando agora, ao que parece, não é um portal, mas sim um vasto abismo de oportunidades para uma transformação global que desafiará todas as crenças atuais.

Textos de escolas religiosas e de mistério têm previsto isto abertamente ou simbolicamente por milhares de anos. Agora a evidência física, espiritual e, crescentemente, científica pode confirmar que a denominada "Grande Mudança das Eras" está sobre nós.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Amar é uma ação


A princípio meu tema poderá parecer desconfortável para alguns, senão para todos nós, pois falar de amor não é fácil e escutar as vezes é mais difícil ainda, sempre nos deixa encabulados. Gostaria de tentar desmistificar um pouco o amor, tentar ensinar à todos uma definição que aprendi recentemente e que tem mudado muita coisa em minha vida, que tem sido um leme para guiar minhas atitudes, mesmo que as vezes eu me pegue traído por meus conceitos e hábitos antigos, desrespeitando essa definição.

Para começar a falar sobre o amor “ação” eu gostaria de lembrar os dois principais ensinamentos de Jesus Cristo:

- Amar a Deus sobre todas as coisas.

- Amar ao próximo como a si mesmo.

Esses dois ensinamentos são a base perfeita para se ter uma vida de paz e união em qualquer ambiente, seja em casa ou no trabalho. Mas quero que nos apeguemos e meditemos um pouco mais sobre essas duas colocações do Grande Homem:

- Amar a Deus sobre todas as coisas: isto é simples, pois Deus é o Ser supremo, cheio de bondade e de compaixão, um Pai que está de braços abertos para acolher seus filhos em todos os instantes. Para Ele pode-se pedir tudo, pode se queixar e contar os pensamentos mais vergonhosos, com isso amar a Deus torna-se uma tarefa simples e fácil.

- Amar ao próximo como a si mesmo: aqui a coisa começa a complicar, pois amar ao próximo quando este é sua esposa, seus filhos, seus pais ou até seus melhores amigos, também não é tão complicado, mas e quando este próximo é a pessoa que você tem maiores problemas de convívio ou, ainda, quando este próximo é um marginal? Será que somos capazes de amar estas pessoas conforme Jesus nos pede?

Com a definição de amor usualmente aceita por todos isso é impossível, pois amor para nós é querer bem alguém, é ter afeto por alguém, gostar de alguém ou até ter atração por alguém! Como podemos gostar de um estuprador? Como podemos gostar de políticos que nos roubam descaradamente e que estão envolvidos em escândalos intermináveis? Como podemos amar um funcionário que nos prejudicou? Ou ainda um vizinho que pára o carro todo dia na frente de nossa garagem e nos trata mal?

Bem, quero propor que tentemos entender o que Jesus realmente queria nos dizer com esses ensinamentos, o que ele queria nos dizer com a palavra amor em seus ensinamento. Será que ele realmente queria que nós tivéssemos afeto por pessoas más?

Grande parte do Novo Testamento foi escrito em grego e os gregos usavam várias palavras para descrever o multifacetado amor. Uma dessas palavras era eros, da qual se deriva a palavra erótico, e significa sentimentos baseados em atração sexual e desejo ardente. Outra palavra grega para amor é storgé, que é afeição, especialmente com a família e entre os seus membros. Nem eros nem storgé aparecem nas escrituras originais do Novo Testamento. Mais uma palavra grega que define amor é philos, ou fraterniadade, amor recíproco, uma espécide de amor condicional, ou seja, faça-me o bem que eu te faço também, desta palavra derivam-se termos como filosofia, philo=amor + sophia=sabedoria, ou seja, amor pelo conhecimento. Finalmente os gregos usavam o termo ágape e o verbo correspondente agapaó para descrever um amor incondicional, baseado no comportamento e nas atitudes com os outros sem exigir nada em troca. É o amor da escolha deliberada e é o amor usado por Jesus no Novo Testamento, um amor traduzido pelo comportamento e pela escolha, um amor racional e não o sentimento do amor.

Controlar nossos sentimentos com relação aos outros nem sempre é possível, pois os sentimentos são motivados pelas circunstâncias, eles não são racionais, não agem seguindo padrões, eles podem variar de acordo com o que ocorreu na véspera, porém nós podemos controlar nossas atitudes mediante aos outros, ao próximo. Por exemplo, podemos ter um vizinho muito chato, que nos trate de forma grosseira e seja arrogante, será impossível nós gostarmos dessa pessoa, querer bem essa pessoa, porém podemos nos comportar bem mediante ele, podemos ser pacientes, educados, honestos e respeitosos com ele, ou seja, podemos comportar-nos amorosamente, mesmo que ele opte em comportar-se mal.

Com isso quero dizer que amar não é, necessariamente, sinônimo de gostar, podemos amar uma pessoa sem gostar dela, basta apenas que nos comportemos bem mediante esta pessoa. Esse é o verdadeiro amor que Jesus quer que tenhamos pelo próximo. Em momento algum Jesus quer que saiamos nas ruas passando a mão na cabeça de marginais, tirando-os das prisões e aliviando suas penas, ele quer que nós os tratemos de forma correta, digna e que tomemos as atitudes certas mediante eles, mesmo que esta atitude seja condená-los, que esta atitude seja reeducá-los, Ele quer que nós nos comportemos amorosamente com relação à todos, deixando de lado os sentimentos.

Ainda na Bíblia, o capítulo 13 da Epístola aos Coríntios diz que o amor é paciente, bom, não se gaba nem é arrogante, não se comporta inconvenientemente, não quer tudo só para si, não condena por causa de um erro cometido, não se regozija com a maldade, mas com a verdade, suporta todas as coisas, agüenta tudo e sabe perdoar. Se observarmos essas definições de amor vemos que todas são comportamentos e não sentimentos.

Podemos dizer que realmente amamos o próximo quando nos comportamos mediante ela com:

Paciência – mostrar autocontrole

Bondade – dar atenção, apreciação e incentivo

Humildade – ser autêntico, sem pretensão, orgulho ou arrogância

Respeito – tratar as pessoas como se fossem realmente importantes

Abnegação – satisfazer as necessidades dos outros

Perdão – desistir de ressentimento quando enganado

Honestidade – ser livre de engano

Compromisso – ater-se às suas escolhas

Amar verdadeiramente alguém não é fácil, precisamos nos esforçar muito e nos monitorar constantemente para que não caiamos no erro, agindo de forma incorreta e injusta com o próximo. Porém gostaria de dizer que isso nos ajuda muito, que melhora muito nossa vida e contagia as pessoas que nos cerca, pois amor gera amor. Então ajamos com amor com todos, sem distinção alguma, sejamos justos e perfeitos no amor com o próximo para nos tornarmos dignos de sermos amados.

“Amar vinte homens durante um ano é fácil se comparado a amar um homem durante vinte anos” – Zsa-Zsa Gabor.

“Seja bom com os outros. A distância que você caminha na vida vai depender da sua ternura com os jovens, da sua compaixão com os idosos, sua compreensão com aqueles que lutam, da sua tolerância com os fracos e os fortes. Porque algum dia na vida você poderá ser um deles.” - George Washington Carver.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Yoga e estresse


Yoga e estresse - esvazie a mochila pesada


Alguns hábitos humanos tornam-se uma mochila pesada. Algumas pessoas tem o hábito: - de reclamar de tudo até do que gostam - de estarem ansiosos como demonstração socila de estarem sendo produtivos - de estarem ‘com pressa’ como demonstração de estarem super ocupados, sempre - de não ouvirem os outros porque oque ela “acho” é sempre mais importante - de terem um nível de exigência para com os outros impossível - de nunca estarem satisfeitos Costumo chamar isto tudo de ‘mochila pesada’. Esta mochila pesada tem um ônus: stress. Stress ainda é oque mais mata no mundo se considerarmos seus efeitos negativos por exemplo, como a hiper tensão arterial. Esvaziar uma mochila como esta não é tarefa fácil e não é tarefa impossível. Requer prática regular de yoga e um bocado de vontade de mudar. Mas a prática do yoga é retro alimentadora da sua própria motivação para mudar seus hábitos. Algumas posturas - yogasanas – trazem efeito imediato na primeira ou segunda aula. É efeito de curto prazo! Muitos aprendem através do yoga a esvaziarem a mochila rapidamente. Outros aprendem também a não enchê-la novamente de peso desnecessário.

Sandro Bosco
O importante não é chegar em casa de noite e dizer, passivamente: ‘Hoje, eu não fiz nada de mal’. O importante é chegar em casa e dizer: ‘Hoje eu fiz o bem’.”


Nicholas Winton.