segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Relembrando assuntos anteriores

Podemos dizer que realmente amamos o próximo quando nos comportamos mediante ela com:

Paciência – mostrar autocontrole

Bondade – dar atenção, apreciação e incentivo

Humildade – ser autêntico, sem pretensão, orgulho ou arrogância

Respeito – tratar as pessoas como se fossem realmente importantes

Abnegação – satisfazer as necessidades dos outros

Perdão – desistir de ressentimento quando enganado

Honestidade – ser livre de engano

Compromisso – ater-se às suas escolhas

Amar verdadeiramente alguém não é fácil, precisamos nos esforçar muito e nos monitorar constantemente para que não caiamos no erro, agindo de forma incorreta e injusta com o próximo. Porém gostaria de dizer que isso nos ajuda muito, que melhora muito nossa vida e contagia as pessoas que nos cerca, pois amor gera amor. Então ajamos com amor com todos, sem distinção alguma, sejamos justos e perfeitos no amor com o próximo para nos tornarmos dignos de sermos amados.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Amor e renúncia

AMOR E RENÚNCIA


A conversa informal, durante o café da manhã, foi mais uma oportunidade de aprendizado para os que ouviam aquela senhora de semblante calmo e cabelos embranquecidos pelas muitas primaveras já vividas.

Ela pôs o café e o leite na xícara e alguém lhe ofereceu açúcar. Mas a senhora agradeceu dizendo que não fazia uso de açúcar. Alguém alcançou rapidamente o adoçante, por pensar que deveria estar cumprindo alguma dieta.

Ela agradeceu novamente, dizendo que tomava apenas café com leite, sem açúcar, nem adoçante dietético.

Sua atitude causou admiração, pois raras pessoas dispensam o açúcar. Então ela contou a sua história.

Disse que, logo depois que se casara, havia deixado de usar açúcar. Imediatamente imaginamos que deveria ser para acompanhar o marido que, por certo, não gostava de doce.

Contudo, aquela senhora, que agora lembrava com carinho do marido já falecido há alguns anos, esclareceu que o motivo era outro.

Falou de como o seu jovem esposo gostava de açúcar, e falou também da escassez do produto, durante a Segunda Guerra Mundial.

Disse que, por causa do racionamento, conseguiam apenas alguns quilos por mês e que mal davam para seu companheiro.

Ela, que o amava muito, renunciou ao açúcar para que seu bem amado não ficasse sem.

Declarou que depois que a guerra acabou e a situação se normalizou, já não fazia mais questão de adoçar seu café e que havia perdido completamente o hábito do doce.

Hoje em dia, talvez uma atitude dessas cause espanto naqueles que não conseguem analisar o valor e a grandeza de uma renúncia desse porte.

Somente quem ama, verdadeiramente, é capaz de um gesto nobre em favor da pessoa amada.

Nos dias atuais, em que os casais se separam por questões tão insignificantes, vale a pena lembrar as heroínas e os heróis anônimos que renunciaram ou renunciam a tantas coisas para fazer a felicidade do companheiro ou da companheira.

Nesses dias em que raros cônjuges abrem mão de uma simples opinião em prol da harmonia do lar, vale lembrar que a vida a dois deve ser um exercício constante de renúncia e abnegação.

Não estamos falando de anulação nem de subserviência, de um ou de outro, mas, simplesmente, da necessidade de relevar ou tolerar os defeitos um do outro.

Não é preciso chegar ao ponto de abrir mão de algo que se goste, por mero capricho ou exigência do cônjuge, mas se pudermos renunciar a algo para que nosso amor seja feliz, essa será uma atitude de grande nobreza de nossa parte.

Afinal de contas, o verdadeiro amor é feito de renúncia e abnegação, senão não é amor, é egoísmo.

Se entre aqueles que optaram por dividir o lar, o leito e o carinho a dois, não existir tolerância, de quem podemos esperar tal virtude?

Se você ainda não havia pensado nisso, pense agora.

Pense que, quando se opta por viver as experiências do casamento, decide-se por compartilhar uma vida a dois e isso quer dizer, muitas vezes, abrir mão de alguns caprichos em prol da harmonia do lar.

Se você só se deu conta disso depois que já havia se casado, lembre-se de que a convivência é uma arte e um desafio que merece ser vivido com toda dedicação e carinho. Quando aprendermos a viver em harmonia dentro do lar, estaremos preparados para viver bem em qualquer sociedade.

* * *

O matrimônio é uma sociedade de ajuda mútua, cujos bens são os filhos – Espíritos com os quais nos encontramos vinculados pelos processos e necessidades da evolução.

Redação do Momento Espírita, com pensamento final do verbeteMatrimônio,
do livro
Repositório de sabedoria, v.II, pelo Espírito Joanna de Ângelis,
psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.

Em 26.12.2008.
Disponível no CD Momento Espírita,
v. 5 e no livro Momento Espírita, v. 1, ed. Fep.



Um minuto apenas

UM MINUTO APENAS


Lúcia era uma mulher feliz. Como poucas, acreditava.

Casada com o homem por quem se apaixonara nos verdes anos da adolescência, vivia o sonho da mulher realizada. Um filho lhe viera coroar a felicidade.

Que mais ela poderia desejar?

Acordava pela manhã e saudava o dia cantarolando. Com alegria realizava as tarefas do lar, cuidava do filho, aguardava o marido.

Tudo ia muito bem. Até o dia em que descobriu que o homem que tanto amava, a traía. E não era de agora. O problema vinha tomando corpo de algum tempo.

Magoada, se dirigiu ao marido. Exigiu-lhe e falou-lhe de respeito.

A resposta foi brutal, violenta. O homem encantador tornou-se raivoso, briguento. Chegou a lhe bater.

Foi nesse dia que Lúcia teve a certeza de que seu casamento acabara. Era o cúmulo.

Não poderia prosseguir a viver com alguém que chegara à agressão física.

Então, acordou na manhã de tristeza, depois de uma noite de angústia e tomou uma séria decisão.

Iria se matar. Acabar com a própria vida. Mais do que isto. Ela desejava vingança.

Por isto, tomou o filho de 4 anos pela mão e decidiu que o mataria. Queria que o marido ficasse com drama de consciência.

Seu destino era o Farol da Barra, na cidade de Salvador, na Bahia, onde residia. Ela sabia que era um local onde o mar batia com violência no penhasco.

A rua por onde transitava era movimentada. Muitos carros. Enquanto aguardava para atravessar a rua, a criança lhe escapou das mãos e correu, entre os carros. Ela se desesperou.

Estranho paradoxo. Conduzia a criança pela mão e tencionava jogá-la do penhasco ao mar para que morresse.

Mas, quando a vê correr perigo, esquecida de si mesma, vai-lhe ao encontro, agarra-a, até um pouco raivosa. Puxa-­a pela mão.

Neste momento, a criança se abaixa, alheia a tudo que se passava, e recolhe do chão um papel.

Lúcia o arranca das mãos do pequeno e um título, em letras grandes, lhe chama a atenção: Um minuto apenas.

Ela lê: Num minuto apenas, a tormenta acalma, a dor passa, o ausente chega. O dinheiro muda de mão, o amor parte, a vida muda.

Vai andando, puxando a criança e lendo a página. Era uma página mediúnica que vinha assinada por um Espírito.

Ela terminou de ler. Passou o ímpeto. Em um minuto. Parou, olhou ao redor e verificou que tinha chegado ao seu destino. O penhasco estava próximo. Sentou-se e teve uma crise de choro.

O impulso de se matar havia desaparecido. Tornou a ler a mensagem. Ela se recordou de um senhor que era espírita e trabalhava no Banco, no mesmo onde seu marido trabalhava.

Foi para casa. Lembrou que um dia, jantando em casa dele, ele falara algo sobre Espiritismo. Algo que ela e o marido, por terem outra formação religiosa, rechaçaram de imediato.

Ela lhe telefonou, pediu-lhe orientação e ele a encaminhou a um Centro Espírita.

Atendida por companheiro dedicado, que lhe ouviu os gritos da alma aflita, passou a buscar na oração sincera, na leitura nobre, no passe reconfortante, as necessárias forças para superar a crise.

O marido, notando-lhe a mudança, a calma, no transcorrer dos dias, a seguiu em uma das suas saídas do lar. Desconfiado, adentrou ele também à Casa Espírita. Para descobrir uma fonte de consolo e esclarecimento.

Hoje, ambos trabalham na Seara Espírita. Reconstituíram sua vida, refizeram-se. Os anos rolaram. O garoto é um adolescente e mais dois filhos se somaram a ele.

* * *

Mudança de rumo. A vida muda. Em um minuto apenas. Em um minuto apenas Deus providencia o socorro.

Pode ser um coração atento, uma mão amiga ou um pedaço de papel impresso caído na calçada. Papel que o vento não levou para longe.

Um minuto apenas e o amor volta. A esperança renasce. Um minuto apenas e o sol rompe as nuvens, clareando tudo.

Não se desespere. Espere. Um minuto apenas. O socorro chega. O panorama se modifica. A vida refloresce.

Tenha paciência. Não se entregue à desesperança. Aguarde. Enquanto você sofre, Deus providencia o auxílio.

Aguarde. Um minuto apenas. Sessenta segundos. Uma vida.

Um minuto a mais...

* * *

Em um minuto apenas, a Misericórdia Divina se derrama, cheia de bênçãos, nas vielas escuras dos passos humanos. Corrige, saneia, repara, transformando-as em estradas luminosas no rumo da vida maior.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 24 do livro O semeador de estrelas, de Suely Caldas Schubert, ed. Leal.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 1, ed. Fep.
Em 11.01.2010.


segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A Zona Nula

A “ZONA NULA”

Muito rapidamente, a Terra vai ser transformada em um Paraíso, além de qualquer comparação. Os Anjos estarão encarregados das tarefas de manutenção da ordem necessária. Dentro de um período de 12 horas depois de ocorrido a aterrissagem maciça, organizar-se-ão programas de treinamento para cada um dos seres humanos, para que estejam devidamente informados do que acontecerá quando nós consigamos restaurar a plena consciência dos seres humanos. Os Visitantes Estelares têm tecnologia que pode fazer que os Trabalhadores da Luz obtenham uma consciência plena em um período de tempo máximo de 16 horas. Uma realidade plenamente consciente é bastante diferente do que estão esperando, e assim, os Trabalhadores da Luz estarã preparados para ajudar a todos os seres humanos localizados em seu raio de influência, a realizar seu ajuste vibratório antes da chegada à Terra, da Zona Nula do Cinturão de Fótons.
O Cinturão de Fótons é similar a um tornado maciço de energia. Na
medida em que esta nova energia entre em choque com seu corpo físico, ela viajará e se deslocará através de todas suas células, e ativará sua Glândula pineal, hoje adormecida, e simultaneamente, seu corpo físico começará a mudar seu DNA. Nesse cenário, seu corpo físico começará seu processo de transformação o que terminará com uma cura instantânea de todos os males e doenças físicas que os possam estar afligindo até esse momento.
Consequentemente, aleijados e inválidos caminharão, os cegos recuperarão a vista, os surdos começarão a escutar, e os desconsolados, sós e perdidos, estarão plenos e premiados com felicidade. Muito rapidamente, vocês se tornarão telepáticos.
Atualmente, o Cinturão de Fótons é como uma onda, que curará e sanará tudo o que esteja mau ou defeituoso, em todo seu Sistema Solar.
Consequentemente, o Sistema Solar em seu conjunto chegará a ser plenamente consciente, inclusive os planetas.
Tudo isto acontecerá em questão de horas …. e para alguns, em questão de minutos. A passagem de seu Sistema Solar pela chamada “Zona Nula” será rápida, embora talvez, um tanto incômoda para alguns, mas o importante é que graças ao efeito do Cinturão de Fótons, vocês se converterão em seres plenamente conscientes e, nesse estado, vocês poderão tornar realidade tudo o que vocês queiram que se manifeste. Logo, a “Zona Nula” já não será um problema.

seus irmãos, OS PLEYADIANOS